Introdução
Atualmente, o ruído tem se constituído na principal forma de poluição do mundo moderno.
Em regiões urbanas, como centros comerciais, a principal fonte de ruído são os veículos automotores; em residências, o ruído do tráfego urbano e os eletrodomésticos, além das regiões próximas a aeroportos, vias férreas, casas noturnas, bares, etc.
A preocupação com a qualidade de vida da população tem motivado as autoridades a incrementar leis contra poluição sonora, bem como possibilitar um maior controle sobre as fontes emissoras de ruído.
Com esta preocupação foram desenvolvidos instrumentos que medem a pressão que o som provoca no tímpano do ouvido humano.
Desta forma a legislação pode evitar abusos por parte de alguns patrões quanto à saúde de seus funcionários e evitar assim gastos posteriores com o sistema de saúde.
Foi montado um decibelímetro de forma simples onde uma variação da pressão sonora ocasiona uma saída com tensão elétrica.
Som é o resultado audível de uma vibração. Nós vivemos em um mundo de vibrações.
Essas vibrações transmitem-se por meios materiais (sólidos, liquido ou gasoso), em forma de ondas, como as ondas do mar.
Origem dos sons
Todos os sons resultam de vibrações dos objetos.
Por exemplo, o som que se ouve quando se puxa a corda de uma guitarra é devido à vibração da corda. Contudo, o homem só ouve vibrações sonoras se entre a fonte produtora do som e os ouvidos existir um material que propague essas vibrações (materiais sólidos, líquidos ou gasosos).
Assim, a vibração que se produz (por exemplo, quando se dedilha uma guitarra) atua sob a forma de impulso nas partículas que constituem o ar que estão mais próximas da fonte sonora, e que vibram também.
Por sua vez, a vibração destas origina a vibração das partículas do ar que se situam a seguir e o processo vai-se repetindo, à medida que o som se propaga.
Deste modo, as partículas do ar aproximam-se, afastando-se em seguida: sucedem-se no ar uma série de compressões e rarefações a que se chama ondas sonoras.
O ar a nossa volta está habitualmente a uma certa pressão atmosférica: a essa pressão corresponde um certo afastamento das partículas que constituem o ar. Quando as partículas do ar próximas de, por exemplo, um alto-falante são comprimidas, há um aumento de pressão na zona de compressão. Na zona de rarefação do ar ocorre, pelo contrário, uma diminuição da pressão.
A propagação das ondas sonoras no ar corresponde justamente a esta sucessão de variações de pressão de ar. Mesmo o menor movimento provoca vibrações e, todas se propagam.
Quando alguém bate um lápis em uma mesa, está transferindo ondas em movimento para as moléculas do móvel. Esse movimento empurra as moléculas de ar vizinhas que, por sua vez, empurrarão outras moléculas. O movimento vibratório do ar atinge o ouvido e faz com que o tímpano (uma espécie de tambor) também vibre. O som é uma forma de energia provocada por esse ir e vir de vibrações.
Qualidades do som
O ouvido humano distingue os sons de acordo com três atributos: a altura, a intensidade e o timbre. Além deste três atributos é, por vezes, importante ter em conta a duração do som. Entende-se por duração de um som o intervalo de tempo durante o qual esse som é audível para o homem.
Altura:
A altura é a qualidade que nos permite classificar os sons em agudos e graves. A altura de um som está relacionada com a freqüência da onda sonora. Assim, um som agudo corresponde a uma freqüência elevada, um som grave corresponde a uma baixa freqüência. O lá normal tem a freqüência de 440 Hz, sendo esta usada como padrão de altura.
Intensidade:
De acordo com a intensidade que percepcionamos, dizemos que um certo som é "forte" ou "fraco". A intensidade do som captada pelo ouvido corresponde à sensação do que se denomina popularmente, de volume do som. Quando o som tem uma determinada intensidade mínima, o ouvido humano não capta o som. Essa intensidade mínima é denominada nível mínimo de audição, ou como colocamos acima, limiar de audição e esse mínimo difere segundo a freqüência dos sons. Quando a intensidade é elevada, o som provoca uma sensação dolorosa. A intensidade mínima a que um som ainda provoca sensação dolorosa tem o nome de limiar da sensação dolorosa.
Se a freqüência da onda sonora pertence ao intervalo de 16Hz ------ 20000 Hz, o som é audível para o ser humano.
Timbre:
Pelo timbre, também designado por qualidade de som, estabelecem-se diferenças entre sons da mesma altura e com a mesma intensidade.
Timbre, intensidade e altura podem ser explicados através das grandezas físicas que caracterizam as ondas sonoras.
O timbre está relacionado com o fato de que os sons que ouvimos correspondem, na sua maioria, a uma combinação de várias ondas, formando uma onda complexa. O timbre depende justamente das ondas que constituem uma onda complexa.
O timbre distingue sons da mesma intensidade e da mesma altura, emitidos por instrumentos diferentes.
Desta forma, uma nota musical, produzida por um instrumento, resulta da sobreposição de um som fundamental (o de menor freqüência) com sons de freqüências múltiplas, chamados harmônicos. O timbre varia com o número, a freqüência e a intensidade dos sons que se sobrepõem ao fundamental
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